Olivia Magiotti afirmou que agiu em legítima defesa. O namorado dela, Leonardo Leão Melo foi sepultado no fim da tarde.

No final da tarde desta sexta-feira (06) saiu a confirmação da prisão da jovem Olivia Magiotti, de 24 anos. A delegada Stela Pires Reis ratificou o flagrante depois de pegar o depoimento da jovem. Segundo a delegada, a moça alegou legítima defesa. “Ela disse que atacou o namorado depois de ter sido agredida. Vou passar para o juiz analisar essa alegação de legítima defesa”. Ainda segundo a delegada, Olivia apresentava hematomas pelo corpo, na barriga e no rosto.

O crime foi na manhã desta sexta-feira. Olivia e o namorado brigavam dentro da casa da moça, quando ela acertou um golpe nele com uma pequena faca de cozinha. Leonardo foi atingido próximo a clavícula e morreu ao sair na rua. Em depoimento, a jovem contou que ela foi quem chamou pelo SAMU. O pai de Olivia, que foi ouvido na delegacia e liberado, tentou socorrer o rapaz, mas não deu tempo.

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Crime foi no bairro santa Luzia, em Pouso Alegre, na manhã desta sexta-feira (06).

Histórico de brigas

O casal estava junto a três anos. Em 2015, Olivia registrou um boletim de ocorrência por ameaça contra o namorado, mas não levou o caso adiante. Também tem registro de um acidente de carro envolvendo o casal, após uma discussão. Amigos dos dois confirmaram que as brigas eram constantes.

O que aconteceu antes do crime

Olivia havia passado a noite na casa de uma amiga. Por volta das 05h30 da manhã ela passou na casa do namorado, que mora com a mãe, e o chamou para ir para a casa dela com ela. “E nesse trajeto da casa da mãe dele para a casa do pai dela já começaram uma discussão. Ela alega que antes de entrarem na residência ele teria dado um golpe com um copo de vidro na cabeça dela. Não tem corte, mas tem os cacos de vidro no carro. Aí eles entraram para a casa e continuaram brigando. Ele teria agredido ela e ela dado o golpe de faca no peito dele”, relata a delegada.

Enterro do jovem

Leonardo Leão de Melo foi sepultado no fim da tarde desta sexta-feira. Centenas de amigos e parentes lamentaram o fato, não acreditando no ocorrido. Leonardo era comerciante. Ele trabalhava numa loja de celulares e ajudava o pai como motorista de táxi. O pai do rapaz é policial militar da reserva e a madrasta é policial ainda na ativa. Eles receberam os cumprimentos de colegas durante o velório.