Morre menino Augusto, de Cachoeira de Minas, que lutava contra doença rara

Terra do Mandu / 27 setembro 2017

Augusto foi diagnosticado com a doença aos 7 meses de vida. Mesmo desenganado pelos médicos, lutou até os 3 anos e 9 meses para sobreviver.

Será sepultado nesta quarta-feira (27) em cachoeira de Minas (MG) o menino Augusto. A criança faleceu ontem após 3 anos e dois meses lutando contra uma doença rara, a Gangliosidose GM1, que é uma doença genética degenerativa e progressiva. Os pais Diogo e Thamiris buscaram forças e apoio para conseguir ter o filho com eles por mais tempo possível. Foram atrás de alternativas de tratamento, fizeram modificações na casa para as necessidades que a criança passou a ter; passaram meses entre UTI de hospital e casa.

A cada dia 21, os pais comemoraram o mesversário do filho Augusto. Em um deles, Diogo e Thamiris escreveram que as lutas eras grandes, mas que Augusto era guerreiro e não desistia. “Tentamos cada dia que passa te proporcionar melhor qualidade de vida e fazer o que está ao nosso alcance. Sei que ninguém passará por você e sairá a mesma pessoa, é admirável como você torna as pessoas mais fortes, mais cheia de Deus”.

A mãe Thamiris lembra que até os 7 meses de vida a criança se desenvolvia normalmente. Até que começou a ter dificuldades para se firmar, não tinha mais vontade de mamar. A doença fez Augusto perder a visão, a respiração espontânea e os movimentos do corpo. A Gangliosidose era a tipo I, a mais grave.

Os pais mudaram a rotina para cuidar do filho. A mãe parou de trabalhar e o pai mudou de emprego. Foram atrás de senhor no Paraná que tem um filho com a mesma doença, porém do tipo II, e que desenvolveu uma enzima para dar ao filho e impedir o avanço da doença. Mas, no caso do Augusto, a doença continuou progredindo.

Após 3 anos e 2 meses do diagnóstico, a criança morreu nesta terça-feira (26), em Cachoeira de Minas.

Veja a reportagem produzida pelo jornalista Magson Gomes, e exibida na Record Minas que contava a luta dos pais de Augusto: Doença rara: Remédio é nova esperança.

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