Tem motorista que leva até 40 minutos para percorrer 3 km. Engenheiro do DNIT sugere alternativas, como o acesso a Fernão Dias pelo trevo do Costinha.

As obras no trecho urbano da BR-459 em Pouso Alegre devem durar 60 dias. Desde o início das obras, os motoristas têm enfrentado trânsito lento e congestionamento no trecho. Nos horários de pico pela manhã e final de tarde o motorista gasta até 40 minutos para percorrer três quilômetros.

O comerciante André de Souza mora no bairro Cidade Jardim e precisa ir ao centro de Pouso Alegre. Ele gastou 40 minutos da Maria Fumaça até a Fernão Dias. “Estou fazendo serviço de banco um dia na semana para evitar pegar esse trânsito”, conta.

Messias Altair disse que no horário de pico o trânsito mal anda. A alternativa encontrada por ele vou pegar um desvio por estrada de terra para fugir do congestionamento. “Dá uma trabalheira chegar na Fernão Dias para retornar para a cidade”.

O engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Rogério Naves, explica que está sendo feita a recuperação asfáltica no trecho urbano, desde o trevo de acesso para Alfenas à rodovia Fernão Dias. “Nós vamos colocar a pista em perfeitas condições. É um serviço normal. A pista já estava boa e agora vai ficar em perfeitas condições. A expectativa nossa é trabalhar aqui em 60 dias o trecho está pronto”.

Uma segunda obra para acesso a um novo loteamento próximo ao Clube de Campo Fernão também está em andamento. A construção de uma rua lateral fica à direita para quem vai sentido Fernão Dias. O engenheiro Rogério Naves conta que essa obra foi aprovada pelo DNIT e vai dar acesso ao hotel, posto, ao loteamento e comércio ali próximo.

“Essa obra é particular, projeto aprovado pelo DNIT e vai melhor muito a segurança naquela região”, afirma Naves.

ALTERNATIVAS PARA FUGIR DAS OBRAS

Para evitar os transtornos de passar pelo local em obras, Rogério Naves pede que os motoristas que estão com pressa podem buscar a alternativa de sair pelo trevo do Costinha. “Eu gostaria que fosse até mais usado, nesse momento, inclusive com o início das aulas, usava mais o trevo do Costinha para poder fluir melhor o trânsito”.