Caminhão da prefeitura usado para recolher cavalos soltos nas ruas está quebrado

Terra do Mandu / 25 maio 2017

Enquanto isso, os animais são tocador para longe da via pública. A lei que prevê multa para os donos dos animais também não está em vigor.

A reportagem do Terra do Mandu mostrou essa semana o flagrante de animais soltos em ruas e avenidas de Pouso Alegre. Ouvimos uma ONG que afirma que aumentou a quantidade de animais nas ruas. Também mostramos relatos de pessoas vítimas de acidentes envolvendo cavalos. Ficou faltando ouvir a prefeitura.

Conversamos com o superintendente de Defesa Social, Aylton de Souza Alves. Ele nos conta que, quando há o flagrante de animais em vias públicas, imediatamente a Guarda Municipal entra em ação. Ou para recolher e levar para uma área da prefeitura ou para tocar o animal para um lugar seguro.

Porém, diz o superintendente, sempre o caminhão que transporta os bichos apresenta problema. E é o que está acontecendo nesses dias. “Quando o caminhão apresenta algum defeito mecânico, que ele é antigo, de 1980, nós procuramos ir no local, e fazer a remoção dele [cavalo]; vai tocando para um local seguro, que não traga riscos para o trânsito”, afirma Aylton de Souza.

O superintendente afirma que existe um serviço de ronda da GM específico para monitorar as principais ruas e avenidas de Pouso Alegre para identificar animais soltos.

Sobre a lei municipal para punir as pessoas que deixam animais soltos nas vias públicas, o Aylton Souza diz que ela não está sendo aplicada. mas ele prevê que no mês que vem já esteja em vigor. “Está sendo feito um estudo pelo jurídico da prefeitura para ativar essa lei. Faz muitos nãos que ela não é aplicada”.

A lei prevê multa de R$ 200 por animal apreendido e aumenta em caso de reincidência. Para o superintendente, a dificuldade em aplicar a lei está no fator de que a maioria dos donos desses cavalos não tem condições para pagar uma multa assim. “Eles soltam os animais justamente por não ter pasto próprio para a alimentação deles. A gente notifica, orienta esses proprietários dos perigos que os animais soltos oferecem para a sociedade. É um trabalho de conscientização”, finaliza Aylton de Souza.

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