Homem foi preso durante casamento, no último sábado. Ele monitorava rotina de funcionários do banco alvo dos criminosos. Agente penitenciário também está preso. Delegado fala ao Terra do Mandu e diz que mais pessoas serão presas.
A Polícia Civil de Pouso Alegre prendeu mais quatro pessoas suspeitas de participação na quadrilha que planejava sequestrar uma gerente de banco e roubar o cofre da agência. Entre os presos está um homem de Congonhal que, segundo o delegado que conduz as investigações, foi quem intermediou todo o plano. Esse homem foi preso durante um casamento, em que era padrinho. Também foi preso um agente penitenciário, uma mulher e outro homem. O delegado acredita que mais pessoas poderão ser presas nos próximos dias.
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Homem preso durante o casamento
Com exclusividade, a reportagem do Terra do Mandu conversou com o delegado de furtos e roubos da Polícia Civil, Renato Gavião. Ele é o responsável pelas investigações do caso. (Abaixo, assista ao vídeo da entrevista com o delegado).
Renato Gavião explica que em nenhum momento a polícia acreditou na versão apresentada pelos primeiros presos de que eles vieram de Belo Horizonte para executar o plano sem a participação de pessoas da região. “Nós chegamos a conclusão de que, necessariamente, eles teriam um apoio de integrantes aqui da região”.
As investigações da polícia nesse sentido já apresentam resultados, diz o delegado. No último sábado, um homem foi preso durante um casamento em Congonhal. Ele era o padrinho do noivo.
De acordo com Renato Gavião, esse homem foi responsável por buscar a quadrilha em BH e escolta-la até Pouso Alegre, já que eles vinham com um carro roubado e qualquer blitz. O suspeito é Claudio Alexandre, vulgo Gavião. “Ele que fez todo o estudo da rotina dos funcionários do banco, desde a faxineira até a gerente do banco. Todos os funcionários estavam sendo monitorados desde o horário de entrada ao horário de saída”, conta o delegado.
No dia em que o sequestro seria realizado, Cláudio Alexandre avisou a quadrilha por aplicativo de celular o momento que a gerente deixou a agência. “Já temos provas concretas da sua participação no delito”.
Outros presos
Um agente penitenciário também foi preso com suspeita de participar da quadrilha. Segundo o delegado, a participação dele ainda não foi confirmada e ainda cumpre prisão temporária. Outras duas pessoas detidas foram liberadas. Mas, mais pessoas devem ser presas.
“Tenho certeza que a Polícia Civil vai conseguir pegar os demais integrantes da quadrilha. É uma associação criminosa muito bem armada, e muito perigosa”, finaliza o delegado Renato Gavião.