É como se ele tivesse utilizado 26 mil litros em um mês. Comerciante diz que está pagando por ar. Copasa nega irregularidades, mas verifica equipamento.

A conta de água do comerciante Anderson Gonçalves, que vence no início de abril é de R$ 367, para um total de 26 mil litros de água. Porém, Anderson, garante que não utilizaram tanta assim. “Porque na verdade o que a gente usa é só para um banheiro, só um lavatório. A conta minha para vir muito cara, teria que vir R$ 50. Isso aí é um absurdo”, reclama ele que tem um estacionamento na Avenida Antônio Scodeler, no bairro Faisqueira, em Pouso Alegre.

Em outubro do ano passado, o volume de água no mês estava em 3 mil litros. De novembro para frente o consumo passou a ser acima de 20 mil litros. O comerciante contesta que não houve esse aumento de gasto.

O problema, segundo Anderson, é que o hidrômetro estava girando, como se tivesse passando água, mesmo sem torneiras abertas ou qualquer vazamento. “Nós colocamos tampões na ponta do cano e continuou virando. Três equipes da Copasa vieram aqui no local, ninguém conseguia constatar qual era o problema. Eu acredito que eu estou pagando um ar, em vez de água”.

Uma quarta equipe da Companhia de abastecimento esteve no endereço e trocou o hidrômetro. Mas o comerciante voltou a ligar para reportagem para contar que o registrou continua rodando sem torneira aberta. Segundo ele, o problema só ocorre depois das 18h.

O que diz a Copasa

Entramos em contato com a Copasa. O encarregado de sistemas, Aderilson Soares, esteve no local junto com uma equipe. O hidrômetro foi substituído e nos próximos dias será feito um acompanhamento para saber se há algum problema no equipamento.