Polícia

Pedreiro de 53 anos morre atropelado na Av. Perimetral

Magson Gomes / 11 março 2017

Mauri Paiva voltava para casa depois de mais um dia de muito trabalho. Última ligação do pedreiro tinha sido para a esposa, que pediu para levar ovos para casa.

Passava das quatro horas da tarde desse sábado, 11. Depois de um dia de trabalho pesado, sob sol forte, o pedreiro Mauri Paiva, de 53 anos, pegou sua bicicleta para voltar para casa. Antes, porém, passou no supermercado e comprou uma cartela de ovos, atendendo ao pedido da esposa que acabara de ligar.

Com ferramentas e ovos amarrados na garupa da bicicleta, o trabalhador voltava pegou a Avenida Perimetral. “Mas, quando passava em frente Centro de Artes e Esporte Unificado (CEU) um ônibus estacionado no seu trajeto, no acostamento, obrigou o pedreiro fazer um desvio, indo para o meio da avenida. Foi nesse instante que teria se desequilibrado, sendo atropelado por uma carreta que trafegava pelo local”, conta o lavador de carros João Batista de Souza que estava logo atrás, também de bicicleta.

A roupa com massa de cimento, a bolsa com alicate e colher de pedreiro logo deu para perceber que se tratava de um trabalhador voltando para casa.

Mauri Paiva morreu na hora. A perícia da Polícia Civil fez seu trabalho, a Polícia Militar interditou o trânsito naquele sentido. Foram duas horas até liberar o corpo para a funerária.

E foi nesse momento que o sargento da PM pegou o celular da vítima para conferir a última ligação.

A esposa de Mauri atendeu. O policial perguntou se aquela senhora reconhecia aquele número que estava ligando para ela. A mulher afirmou que sim, que era do marido dela. “Onde que a senhora mora? Vou levar o telefone aí e converso com a senhora”, o PM tentou acalmar aquela senhora que não sabia ainda o que se passava.

Desconfiada, a esposa do pedreiro deixou o PM desligar o telefone e ligou de novo no número do marido. O policial atendeu e voltou a afirmar que estava indo conversar com ela, moradora do bairro Cidade Vergani.



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