Furtos constantes em obras do Vale Santo Antônio geram prejuízos e revolta
Construtores e proprietários de imóveis denunciam constantes furtos de fiação de cobre, equipamentos e ferramentas no bairro que é interliga a Via Noroeste, em Pouso Alegre.
Imóveis e construções do bairro Vale Santo Antônio, em Pouso Alegre, tem sido alvo constantes de criminosos. Os ladrões levam cabos, fios de cobre, padrões de energia elétrica; até ferramentas dos pedreiros são furtadas. Só no último fim de semana foram cinco furtos no bairro.
As vítimas são pessoas que estão tentando concluir o sonho da casa própria, que acionaram a reportagem do Terra do Mandu, porque já não sabem o que fazer para evitar os furtos. Veja reportagem acima!
“Minha construção foi furtada três vezes e duas fiz o boletim de ocorrência. Levaram os fios do padrão e até parte da betoneira que estava soldada”, conta Rogério Cândido.
Nem câmeras e sistemas de alarme intimidam os ladrões. A psicóloga Júlia Faria instalou esses sistemas e portões em sua construção. A casa foi furtada duas vezes. Levaram toda a fiação do padrão e cortaram os fios do alarme.
O que os moradores pedem é segurança. Eles questionam que não veem viaturas da Polícia Militar (PM) no bairro, em nenhum horário. Entre os problemas que aumentam a falta de segurança estão postes sem luz em ruas diversas e o mato alto, em todo o bairro.
Júlia registrou na prefeitura o pedido de troca de lâmpadas em quatro postes, em 8 de novembro de 2024. Até agora nada foi feito. Ela e vizinhos foram até o Batalhão da PM nesta terça-feira (14/1) para pedir policiamento no bairro. Segundo eles, a PM pediu que fizessem um ofício. O documento será encaminhado ao comandante da PM, nesta semana.
Para o pedreiro Márcio Muniz, isso dificulta as obras. “A gente fica sem energia depois desses furtos e não tem como ligar os equipamentos. E todo dia temos que levar e trazer as ferramentas, pois até o container que é alugado para guardar ferramentas foi arrombado.”
Em nota a PM argumenta que faz fiscalizações preventivas e repressivas no bairro. Os militares orientam que em caso de crime, a pessoa acione o 190 ou 181. O boletim de ocorrência pode ser registrado em uma das sedes ou na base comunitária da PM, na Praça Senador José Bento. O atendimento é de segunda a sexta-feira, de 10h às 17h.
Rogério, que foi uma das vítimas, cobra que a Polícia Civil investigue quem são os receptadores dos fios e produtos furtados.
A PCMG respondeu a reportagem que “foram registradas algumas ocorrências sobre o assunto. A PCMG tem conhecimento dos fatos e as investigações estão em andamento para identificação de autores”.
O que diz a prefeitura
A prefeitura respondeu sobre os problemas citados. Ela disse que a troca da iluminação pública do bairro depende da recomposição da rede elétrica da Cemig, que foi prejudicada pelo furto de fios. A troca das lâmpadas e reparos serão feitos após a Cemig concluir a reposição dos cabos.
Os proprietários de lotes e terrenos no bairro que não fizeram a limpeza foram notificados para realizar essa manutenção. “Aqueles que não atenderam à solicitação foram multados conforme a legislação vigente.” A limpeza de lotes é exigida pela Lei Municipal 6.543/2021.
Sobre a limpeza de locais públicos, a ação segue cronograma de manutenção. A programação para limpar áreas públicas no Vila Santo Antônio é no final de fevereiro.
Imóveis e construções do bairro Vale Santo Antônio, em Pouso Alegre, tem sido alvo constantes de criminosos. Os ladrões levam cabos, fios de cobre, padrões de energia elétrica; até ferramentas dos pedreiros são furtadas. Só no último fim de semana foram cinco furtos no bairro.
As vítimas são pessoas que estão tentando concluir o sonho da casa própria, que acionaram a reportagem do Terra do Mandu, porque já não sabem o que fazer para evitar os furtos. Veja reportagem acima!
“Minha construção foi furtada três vezes e duas fiz o boletim de ocorrência. Levaram os fios do padrão e até parte da betoneira que estava soldada”, conta Rogério Cândido.
Nem câmeras e sistemas de alarme intimidam os ladrões. A psicóloga Júlia Faria instalou esses sistemas e portões em sua construção. A casa foi furtada duas vezes. Levaram toda a fiação do padrão e cortaram os fios do alarme.
O que os moradores pedem é segurança. Eles questionam que não veem viaturas da Polícia Militar (PM) no bairro, em nenhum horário. Entre os problemas que aumentam a falta de segurança estão postes sem luz em ruas diversas e o mato alto, em todo o bairro.
Júlia registrou na prefeitura o pedido de troca de lâmpadas em quatro postes, em 8 de novembro de 2024. Até agora nada foi feito. Ela e vizinhos foram até o Batalhão da PM nesta terça-feira (14/1) para pedir policiamento no bairro. Segundo eles, a PM pediu que fizessem um ofício. O documento será encaminhado ao comandante da PM, nesta semana.
Para o pedreiro Márcio Muniz, isso dificulta as obras. “A gente fica sem energia depois desses furtos e não tem como ligar os equipamentos. E todo dia temos que levar e trazer as ferramentas, pois até o container que é alugado para guardar ferramentas foi arrombado.”
Em nota a PM argumenta que faz fiscalizações preventivas e repressivas no bairro. Os militares orientam que em caso de crime, a pessoa acione o 190 ou 181. O boletim de ocorrência pode ser registrado em uma das sedes ou na base comunitária da PM, na Praça Senador José Bento. O atendimento é de segunda a sexta-feira, de 10h às 17h.
Rogério, que foi uma das vítimas, cobra que a Polícia Civil investigue quem são os receptadores dos fios e produtos furtados.
A PCMG respondeu a reportagem que “foram registradas algumas ocorrências sobre o assunto. A PCMG tem conhecimento dos fatos e as investigações estão em andamento para identificação de autores”.
O que diz a prefeitura
A prefeitura respondeu sobre os problemas citados. Ela disse que a troca da iluminação pública do bairro depende da recomposição da rede elétrica da Cemig, que foi prejudicada pelo furto de fios. A troca das lâmpadas e reparos serão feitos após a Cemig concluir a reposição dos cabos.
Os proprietários de lotes e terrenos no bairro que não fizeram a limpeza foram notificados para realizar essa manutenção. “Aqueles que não atenderam à solicitação foram multados conforme a legislação vigente.” A limpeza de lotes é exigida pela Lei Municipal 6.543/2021.
Sobre a limpeza de locais públicos, a ação segue cronograma de manutenção. A programação para limpar áreas públicas no Vila Santo Antônio é no final de fevereiro.
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