Equipe do Terra do Mandu esteve no local do crime e conversou com policiais militares que ainda estavam lá / Foto: Magson Gomes/Terra do Mandu

Um homem foi morto a tiros por um Policial Militar após reagir a abordagem e tentar tirar a arma do PM em Pouso Alegre, no Sul de Minas. O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (2/12), por volta de 11h, entre o centro e o bairro São Geraldo.

Segundo a PM, o homem teria furtado uma televisão em uma loja na Avenida Doutor Lisboa, no centro da cidade, e fugido. Um funcionário percebeu a ação e seguiu o homem, que acabou se desfazendo da TV. A PM foi chamada e uma viatura que estava próximo iniciou as buscas.

O homem foi localizado em uma passagem de estrada de terra próximo da ponte do bairro São Geraldo, entre o rio e o Centro POP. Lá, segundo a PM, ele teria tentado tirar a arma do policial, que reagiu e atirou contra o homem.

“Durante a abordagem, o indivíduo, resistiu ativamente, culminando em uma situação de confronto. Conforme relatos e registros das equipes policiais, o infrator agrediu o policial e tentou desarmar um dos militares durante a abordagem, obrigando o militar a realizar disparos de arma de fogo para conter a injusta agressão”, citou a PM em comunicado enviado à imprensa.

O homem foi socorrido até o Hospital das Clínicas Samuel Libânio, mas não resistiu e morreu ainda na unidade de saúde. Ele foi identificado como Marcos Aurélio Inácio, de 34 anos. O corpo será levado ao Instituto Médico Legal (IML), antes de seguir para a funerária.

Segundo a PM, o homem já possuía passagem por furto. A corporação disse ainda que a ação do PM está sendo apurada com o acompanhamento das autoridades competentes para garantir que todos os protocolos sejam devidamente analisados.

“A Polícia Militar reitera seu compromisso com a transparência e o cumprimento rigoroso da lei. A ação está sendo apurada com o acompanhamento das autoridades competentes para garantir que todos os protocolos sejam devidamente analisados. Em seguida o Boletim de Ocorrência será encaminhado à justiça”, completou a PMMG.