Jaguatirica ferida por queimadas se refugia em sítio de Santa Rita do Sapucaí
Felino se escondeu em banheiro. Polícia Militar do Meio Ambiente resgatou animal com queimaduras graves nas patas e debilitado.
Nayara Andery / 26 setembro 2024Felino se escondeu em banheiro. Polícia Militar do Meio Ambiente resgatou animal com queimaduras graves nas patas e debilitado.
Nayara Andery / 26 setembro 2024Jaguatirica ferida por incêndio florestal se refugiou no banheiro de uma casa, na zona rural de Santa Rita do Sapucaí. A Polícia Militar do Meio Ambiente resgatou o felino com ferimentos nas patas e debilitado, nesta quarta-feira (25).
Moradores acionaram a polícia e contaram que a jaguatirica invadiu a propriedade e estava ferida. O animal se abrigou em um banheiro externo da casa. Marcas de ferimentos ficaram pelo chão e parede do banheiro.
A moradora trancou a porta. O resgate foi filmado pela população. Dois militares usaram rede e equipamento de captura, enquanto um morador ajudou a abrir e segurar a porta do banheiro. A jaguatirica ficou deitada e no chão havia marcas dos ferimentos.
Eles lançam a rede sobre a jaguatirica, que continua deitada no chão. Um dos policiais enrola o animal na rede com cuidado, para evitar tocar nas patas feridas. A jaguatirica é colocada em uma caixa de transporte.
“Ao resgatar o animal constatamos que estava com as patas queimadas, em virtude dos nove dias de incêndio na Serra do Paredão. Por isso pedimos a todos que cuidem de nossas matas e nossos animais”, fala o Tenente Daniel.
A jaguatirica é um macho, em fase inicial adulta. Ela teve lesões profundas nas patas traseiras e dianteiras. Segundo a PMMA, larvas nas patas indicavam sinais de queimaduras e consequente agravamento por falta de cuidados.
O felino foi levado para uma clínica, onde recebeu atendimento veterinário. Um vídeo mostra as larvas no chão, perto da jaguatirica. As pessoas que ao lado do animal comentam que são muitas larvas.
O sítio onde aconteceu o resgate fica na região da Serra do Paredão, atingida por queimadas, em setembro. Bombeiros, brigadistas e voluntários combateram o fogo por 13 dias. As chamas consumiram 1.100 hectares de mata nativa.
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