A Feira de Orgânicos de Pouso Alegre leva saúde, sustentabilidade e renda a famílias da região, há 25 anos. Toda quarta-feira, consumidores podem comprar os produtos presencialmente e também tem a venda por delivery.

São frutas, verduras, legumes, mel, cereais, ovos e diversos produtos in natura ou industrializados. A vantagem é que o cultivo orgânico é livre de agrotóxicos. “Vai levar saúde para casa e ainda economiza na farmácia”, diz a coordenadora da feira, Ana Rita Ávila.

A feira acontece toda quarta-feira, de 6h30 às 11h30, na Rua Rute de Andrade Ribeiro, bairro Nossa Senhora Aparecida. Os produtos fazem parte da rede Orgânicos Sul de Minas, que reúne cerca de 200 famílias de produtores rurais.

Essa produção é comercializada em Pouso Alegre e em feiras de Camanducaia, Itajubá, São Lourenço, Lavras, Belo Horizonte e na capital paulista e em Campinas (SP).

Consumidores reforçam que os alimentos orgânicos têm mais sabor, textura e um visual mais chamativo. Wenilze Dias levou a mãe Márcia Dias, de Paraisópolis, para conhecer a Feira de Orgânicos em Pouso Alegre.

Elas garantiram os alimentos frescos para o almoço e falam que gostam desse contato direto com o produtor. “É tudo fresquinho, oferece mais saúde”, conta Márcia.

Para quem não tem tempo de ir à feira, é possível fazer os pedidos on-line ou por telefone. Quem faz as entregas em Pouso Alegre é Claudinei Pereira. “Lançamos o aplicativo Orgânicos Zé Neco. O cliente pode pedir por lá ou pelo Whats (35) 99766-7215.” O lema do app é ‘Do mato ao prato’, que mostra a relação entre produtor e consumidor.

Resgatar a alimentação dos antepassados é um compromisso da feira, diz Rita. “Tentamos ter todos alimentos, inclusive panc (plantas alimentícias não convencionais) que as pessoas deixaram de consumir por não serem comuns. Tem a Ora-pro-nobis, Beldroega, Peixinho e as flores comestíveis.”

Essa busca por ter alimentos saudáveis e cultivar a sustentabilidade, leva o servidor público Guilherme Camilo para a Feira de Orgânicos há dez anos. “Tem a qualidade e a segurança sobre o que se está comendo e a preocupação com a sustentabilidade.”