Alunos de graduação do Inatel vencem Olimpíada Brasileira de Satélites
Lançamento ocorreu nesta sexta-feira (08/12), direto do Centro de Lançamento de Foguetes da base da Força Aérea Brasileira Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte.
Alunos de graduação do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) desenvolveram um pequeno satélite, com tecnologia nacional, capaz de oferecer conectividade para áreas remotas. A proposta é garantir a oferta da internet das coisas (IoT) em fazendas sem acesso à internet direta ou via wi-fi.
O projeto dos estudantes foi vencedor da Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT). Nesta sexta-feira (08/12), o nanossatélite foi lançado na orbita da terra em um foguete, direto da Força Aérea Brasileira Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte. VEJA VÍDEO ABAIXO!
A equipe do Inatel é a primeira, ao nível de graduação do Brasil, a lançar um nanossatélite de tecnologia nacional em um foguete. Após quatro etapas e mais de dois anos de projeto, os “cérebros inestimáveis (Priceless Brain)”, realizaram esse feito histórico.
O time é formado por Matheus Reno Torres e Arielli Ajudarte da Conceição, ambos do curso de Engenharia de Telecomunicações, sob orientação do professor Evandro César Villas Boas. A aluna explica que o protótipo passou por mudanças de estrutura e de programação.
“O CubeSats foi produzido em alumínio aeronáutico, com novos encaixes, um novo circuito e transmissor, com placas do módulo sensorial das mais modernas, além da inserção de um GPS e uma antena de material retrátil”, enfatiza Arielli Ajudarte.
O projeto do Inatel propõe conectividade via IoT em áreas remotas. Ou seja, um estudo de dados que busca compreender as conexões baseadas em nanossatélites, voltado a grandes distâncias territoriais. “Com um módulo IOT em uma fazenda, seja ela sem conexão wi-fi ou sinal de celular, é possível captar os dados de umidade e temperatura do solo, por exemplo, ao conectar esses módulos inteligentes a um módulo que possui internet”, esclarece a pesquisadora. A ideia é utilizar o CubeSat para retransmitir os dados de um medidor posicionado em um lugar remoto para um lugar com conexão. A proposta
Sobre a Olimpíada Brasileira de Satélite
Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a OBSAT propõe a construção de pequenos satélites, nominados CubeSats, que podem ser lançados na órbita da terra. Os avanços da ciência e da tecnologia viabilizam esses projetos de satélites de pequeno porte, uma construção multidisciplinar que visa promover experiências teóricas e práticas aos competidores.
Os CubeSats executam missões reais e, geralmente, são utilizados para pesquisas espaciais e em Telecomunicações. A ação tem uma abrangência nacional e conta ainda com palestras e discussões a respeito do que há de mais atual no mundo, quanto às pesquisas e projetos para o sistema satelital.
Cada projeto inscrito na Olimpíada possui uma missão de monitoramento que, além de propor a solução de problemas reais, ainda precisam atender diversos protocolos, a fim de difundir a cultura aeroespacial. Na primeira etapa da competição, em 2021, os estudantes apresentaram o planejamento da prova de conceito à organização do evento. Em sequência, entre os anos de 2021 e 2023, os protótipos foram construídos e lançados na estratosfera (altitude de até 22 km). Já a atual e última etapa prevê o lançamento do melhor satélite da competição em um foguete.
A história dos satélites
Os satélites surgiram para conectar todo o mundo. Nos anos de 1960 foi realizada, por exemplo, a primeira transmissão de dados enviados da terra por satélite. Essa tecnologia é uma das grandes responsáveis pela comunicação de rádio e TV para todo planeta, bem como pela globalização.
Uma curiosidade é que os satélites não são apenas equipamentos gigantes e pesados, há um tipo de satélite miniatura – o Cubesat. Desde os anos de 1999 que “ficar de olho” no nosso planeta, lá de cima, ficou mais fácil, com os nanossatélite! A intenção desses pequenos prodígios espaciais é ajudar as universidades a exercerem as atividades práticas de exploração científica do espaço. Com esses satélites artificiais, áreas como a da Engenharia Espacial podem exercer a nobre missão de estudar o Universo, entender melhor o sistema solar, nosso planeta e a órbita terrestre, bem como disponibilizar dados de pesquisa à comunidade científica.
Satélites e a comunicação à distância: O Panorama de um futuro próximo
As ondas eletromagnéticas de um satélite possibilitam, por exemplo, a comunicação via sinal de internet, de TV, além de diversas informações e monitoramentos de dados que podem ser distribuídos para todo o mundo.
“As tecnologias óticas e aeroespaciais, combinadas às tecnologias digitais, fazem com que a rede via satélite se torne cada vez mais atraente às verticais de inovação e próximas das demais redes de comunicação no país. Nos próximos anos, possivelmente com a introdução do 6G, presenciaremos uma rede única, que contará com dispositivos terrestres, dispositivos móveis e via satélite, que integrarão a comunicação de todo e qualquer usuário. Neste contexto, a Olimpíada é um projeto muito importante para as Telecomunicações”, comenta Carlos Nazareth Motta Martins, Engenheiro de Telecomunicações e diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel.
Alunos de graduação do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) desenvolveram um pequeno satélite, com tecnologia nacional, capaz de oferecer conectividade para áreas remotas. A proposta é garantir a oferta da internet das coisas (IoT) em fazendas sem acesso à internet direta ou via wi-fi.
O projeto dos estudantes foi vencedor da Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT). Nesta sexta-feira (08/12), o nanossatélite foi lançado na orbita da terra em um foguete, direto da Força Aérea Brasileira Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte. VEJA VÍDEO ABAIXO!
A equipe do Inatel é a primeira, ao nível de graduação do Brasil, a lançar um nanossatélite de tecnologia nacional em um foguete. Após quatro etapas e mais de dois anos de projeto, os “cérebros inestimáveis (Priceless Brain)”, realizaram esse feito histórico.
O time é formado por Matheus Reno Torres e Arielli Ajudarte da Conceição, ambos do curso de Engenharia de Telecomunicações, sob orientação do professor Evandro César Villas Boas. A aluna explica que o protótipo passou por mudanças de estrutura e de programação.
“O CubeSats foi produzido em alumínio aeronáutico, com novos encaixes, um novo circuito e transmissor, com placas do módulo sensorial das mais modernas, além da inserção de um GPS e uma antena de material retrátil”, enfatiza Arielli Ajudarte.
O projeto do Inatel propõe conectividade via IoT em áreas remotas. Ou seja, um estudo de dados que busca compreender as conexões baseadas em nanossatélites, voltado a grandes distâncias territoriais. “Com um módulo IOT em uma fazenda, seja ela sem conexão wi-fi ou sinal de celular, é possível captar os dados de umidade e temperatura do solo, por exemplo, ao conectar esses módulos inteligentes a um módulo que possui internet”, esclarece a pesquisadora. A ideia é utilizar o CubeSat para retransmitir os dados de um medidor posicionado em um lugar remoto para um lugar com conexão. A proposta
Sobre a Olimpíada Brasileira de Satélite
Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a OBSAT propõe a construção de pequenos satélites, nominados CubeSats, que podem ser lançados na órbita da terra. Os avanços da ciência e da tecnologia viabilizam esses projetos de satélites de pequeno porte, uma construção multidisciplinar que visa promover experiências teóricas e práticas aos competidores.
Os CubeSats executam missões reais e, geralmente, são utilizados para pesquisas espaciais e em Telecomunicações. A ação tem uma abrangência nacional e conta ainda com palestras e discussões a respeito do que há de mais atual no mundo, quanto às pesquisas e projetos para o sistema satelital.
Cada projeto inscrito na Olimpíada possui uma missão de monitoramento que, além de propor a solução de problemas reais, ainda precisam atender diversos protocolos, a fim de difundir a cultura aeroespacial. Na primeira etapa da competição, em 2021, os estudantes apresentaram o planejamento da prova de conceito à organização do evento. Em sequência, entre os anos de 2021 e 2023, os protótipos foram construídos e lançados na estratosfera (altitude de até 22 km). Já a atual e última etapa prevê o lançamento do melhor satélite da competição em um foguete.
A história dos satélites
Os satélites surgiram para conectar todo o mundo. Nos anos de 1960 foi realizada, por exemplo, a primeira transmissão de dados enviados da terra por satélite. Essa tecnologia é uma das grandes responsáveis pela comunicação de rádio e TV para todo planeta, bem como pela globalização.
Uma curiosidade é que os satélites não são apenas equipamentos gigantes e pesados, há um tipo de satélite miniatura – o Cubesat. Desde os anos de 1999 que “ficar de olho” no nosso planeta, lá de cima, ficou mais fácil, com os nanossatélite! A intenção desses pequenos prodígios espaciais é ajudar as universidades a exercerem as atividades práticas de exploração científica do espaço. Com esses satélites artificiais, áreas como a da Engenharia Espacial podem exercer a nobre missão de estudar o Universo, entender melhor o sistema solar, nosso planeta e a órbita terrestre, bem como disponibilizar dados de pesquisa à comunidade científica.
Satélites e a comunicação à distância: O Panorama de um futuro próximo
As ondas eletromagnéticas de um satélite possibilitam, por exemplo, a comunicação via sinal de internet, de TV, além de diversas informações e monitoramentos de dados que podem ser distribuídos para todo o mundo.
“As tecnologias óticas e aeroespaciais, combinadas às tecnologias digitais, fazem com que a rede via satélite se torne cada vez mais atraente às verticais de inovação e próximas das demais redes de comunicação no país. Nos próximos anos, possivelmente com a introdução do 6G, presenciaremos uma rede única, que contará com dispositivos terrestres, dispositivos móveis e via satélite, que integrarão a comunicação de todo e qualquer usuário. Neste contexto, a Olimpíada é um projeto muito importante para as Telecomunicações”, comenta Carlos Nazareth Motta Martins, Engenheiro de Telecomunicações e diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel.
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