Acender as luzes da esperança, esse é o significado da iluminação de natal e do Papai Noel da Oncominas, em Pouso Alegre. Ela oferece atendimento de saúde e é referência em oncologia do Sul de Minas.

O médico e diretor Dirceu Eurílio Silva, fala que “o espírito natalino tem muito em comum conosco na Oncominas, com a equipe. Não adianta ter prédio, equipamentos, pois a equipe é o mais importante pela questão da humanização. Está muito relacionado ao Natal, ao espírito de esperança que trazemos aos pacientes que nos procuram e essa paz, harmonia, e nossa maneira de trabalhar.”

Para a Oncominas, o Papai Noel apelidado de Dr. Noel e a iluminação do prédio são um presente para pacientes, familiares e toda a comunidade. “Será um prazer receber todos que quiserem nos visitar, que passarem pela rua e quiserem vir e tirar foto.”

A proposta também visa chamar a “atenção para a saúde, pois é o que trabalhamos. A gente não trata só pacientes oncológicos. A promoção da saúde talvez seja o mais importante para ter um diagnóstico precoce, e conscientizar pessoas para cada mais vez ter saúde”.

Esperança para pacientes

Lidiane é uma paciente que descobriu que tem câncer de mama em fevereiro deste ano. Ela mora em Cambuí (MG) e faz radioterapia diariamente na Oncominas. “Para mim, 2022 foi um ano de luta. Fiz a cirurgia após 16 sessões de quimioterapia na Oncominas e iniciei a radioterapia, que são 15 ciclos. Faço bloqueio hormonal que é a última etapa do tratamento que iniciei também.”

A paciente cita que “o trabalho de acolhimento traz esperança de poder vencer. Os profissionais são muito qualificados e mostram que se tivermos fé e força de vontade, fazendo o tratamento corretamente a gente vai chegar onde quer, o que no meu caso é a cura.”

Silvene Ferreira é recepcionista e trabalha há 11 anos na Oncominas. Ela conta que a decoração natalina ajuda a trazer bons sentimentos para quem enfrenta a luta contra o câncer. “No período do Natal percebemos que as pessoas ficam bem emotivas. A decoração é para levar a eles não só conforto, mas, esperança, carinho e acolhimento, o que simboliza o Natal.”

Quando o paciente chega na Oncominas é recebido pelo atendente Anderson Brandão. “Fico na entrada. Para nós é muito importante por exemplo, chamar o paciente pelo nome para saber como ele é importante para nós. Tentamos aliviar a dor dele, nem que seja um pouco.”

Oncominas lança decoração natalina. Foto Terra do Mandu.

A Oncominas

A Oncominas é a maior clínica de serviços de oncologia no Sul de Minas, detalha o diretor. São seis unidades e dois consultórios em Extrema, Itajubá, Pouso Alegre e outros locais que abrangem cerca de 50 municípios.

Por mês são cerca de 2 mil atendimentos e em média, 50% é pelo SUS. “Trabalhamos tanto com a parte privada e na radioterapia, a parte pública. Isso é fundamental. Trabalhamos com equidade, tanto um paciente SUS quanto o privado, na radioterapia têm o mesmo atendimento, mesma técnica de tratamento, qualidade de assistência.”

A equipe na região tem 25 médicos e mais de 100 colaboradores. “Sempre estamos preocupados com a questão da modernização, da atualização dos nossos colabores e médicos para oferecer o melhor tratamento possível no Sul de Minas.”

Humanização no atendimento

O atendimento humanizado visa levar ao “paciente a maior segurança possível, para que possamos trabalhar a parte emocional”, esclarece o diretor. Esse trabalho começa com treinamentos e boas relações com os colaboradores da instituição.

“É trabalhar com essa tranquilidade cada vez maior, trabalhar com o paciente de forma igualitária seja de SUS ou de convênio, na sua religiosidade. Temos o espírito natalino até na questão do sino. Vários pacientes ao terminar o tratamento querem bater o sino. Quando a gente fala de humanização é mostrar o que os pacientes estão falando, o que eles trazem, estão fazendo em seus depoimentos.”

Lidiane transborda emoção ao declarar o que sente pela instituição. “Eu amo fazer o meu tratamento aqui na Oncominas porque me sinto bem. O dia que tenho que vir para o tratamento, venho com prazer. Justamente porque os profissionais são capacitados para acolher a gente e trazem essa esperança, que agora no Natal fica mais evidente.”