Pandemia evidenciou as falhas no modelo de transporte público, diz especialista do Idec
Coordenador de Mobilidade Urbana do Idec diz que pandemia está expondo os erros estruturais. São contratos que fazem o sistema depender muito da tarifa paga pelo usuário.
O Terra do Mandu entrevistou o coordenador de Mobilidade Urbana do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Rafael Calábria, para falar da crise do setor do transporte público urbano no Brasil. A situação que atravessa o sistema em Pouso Alegre, onde a empresa que opera o serviço diz que amarga prejuízos milionários e que vai paralisar linhas, não é diferente de outros lugares. ASSISTA ABAXO:
“A pandemia está expondo os erros estruturais que há na gestão do transporte público no Brasil. São contratos que fazem o sistema depender muito da tarifa paga pelo usuário”, explica Calabria.
Segundo o especialista, o modelo atual encarece a tarifa e torna o sistema dependente de uma lotação mínima para ser rentável.
“A pandemia, que obriga a não ter lotação, tira a fonte de receita do sistema e o torna claramente insustentável, gerando as greves, as crises contratuais e as intervenções que a gente tem visto”, completa Calabria.
Levantamento do Idec apontou 41 paralisações em 17 estados e no DF desde janeiro. Com menos passageiros, setor vive onda de falências e prejuízos.
Nos últimos 14 meses, 25 operadoras de ônibus e um consórcio suspenderam as operações de forma temporária ou definitiva ou sofreram intervenção por parte do poder público. Os dados são da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que contabilizou 76,8 mil demissões no período e perdas de R$ 14,2 bilhões.
O coordenador de Mobilidade Urbana do Idec, Rafael Calabria, afirma que a pandemia evidenciou as falhas do modelo do transporte público. Ele comenta como os governos federal, estadual e municipal podem atuar para melhorar o sistema, que assim como o SUS, a educação, é um serviço essencial.
NA SEMANA, O DIRETOR DO GRUPO CSC, DONO DA EXPRESSO PLANALTO, TAMBÉM FALOU:
O Terra do Mandu entrevistou o coordenador de Mobilidade Urbana do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Rafael Calábria, para falar da crise do setor do transporte público urbano no Brasil. A situação que atravessa o sistema em Pouso Alegre, onde a empresa que opera o serviço diz que amarga prejuízos milionários e que vai paralisar linhas, não é diferente de outros lugares. ASSISTA ABAXO:
“A pandemia está expondo os erros estruturais que há na gestão do transporte público no Brasil. São contratos que fazem o sistema depender muito da tarifa paga pelo usuário”, explica Calabria.
Segundo o especialista, o modelo atual encarece a tarifa e torna o sistema dependente de uma lotação mínima para ser rentável.
“A pandemia, que obriga a não ter lotação, tira a fonte de receita do sistema e o torna claramente insustentável, gerando as greves, as crises contratuais e as intervenções que a gente tem visto”, completa Calabria.
Levantamento do Idec apontou 41 paralisações em 17 estados e no DF desde janeiro. Com menos passageiros, setor vive onda de falências e prejuízos.
Nos últimos 14 meses, 25 operadoras de ônibus e um consórcio suspenderam as operações de forma temporária ou definitiva ou sofreram intervenção por parte do poder público. Os dados são da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que contabilizou 76,8 mil demissões no período e perdas de R$ 14,2 bilhões.
O coordenador de Mobilidade Urbana do Idec, Rafael Calabria, afirma que a pandemia evidenciou as falhas do modelo do transporte público. Ele comenta como os governos federal, estadual e municipal podem atuar para melhorar o sistema, que assim como o SUS, a educação, é um serviço essencial.
NA SEMANA, O DIRETOR DO GRUPO CSC, DONO DA EXPRESSO PLANALTO, TAMBÉM FALOU:
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