A reportagem não deixa dúvidas quanto ao conteúdo e objetivo do ofício. No entanto, só após a publicação da matéria, a secretaria emitiu nota para esclarecer o fato.
Na nota, “a secretaria esclarece que reconhece a ação solidária do empresário e solicitou uma parceria com o restaurante para buscar alternativa conjunta para que as pessoas em situação de rua fizessem suas refeições nos equipamentos da Secretaria, pois dessa forma os mesmos estariam se alimentando em local apropriado e tendo acompanhamento dos profissionais da secretaria”.
“O município possui equipamentos que oferecem o serviço de acolhimento, onde são fornecidas refeições (café, almoço e jantar), banho e local para dormir, assim como o encaminhamento para a cidade de origem, para vagas de emprego e serviços de atendimento de saúde”, explica a nota, assim como está no ofício.
“A secretaria acrescenta que doações fora desses espaços contribui para a manutenção vulnerável dessas pessoas, dificultando a reinserção social”, conclui a nota.
Neste sábado, a reportagem voltou a falar com o dono do restaurante. Paulo Henrique Vilas Boas, o Paulinho, disse que, após a matéria, pessoas da prefeitura entraram em contato e o informaram que não será insistido na tentativa de evitar que ele faça a distribuição das marmitas diretamente na porta de seu restaurante.
A REPORTAGEM PUBLICADA EM VÍDEO:
Conteúdo do ofício
A reportagem publicada no dia anterior traz as informações contidas no ofício e o posicionamento do dono do restaurante que, diante da sugestão do município, disse que manterá a ação de doar as marmitas na porta de seu estabelecimento.
O ofício, assinado pelo secretário de Políticas Sociais Eyder Lambert, começa parabenizando a ação solidária do comerciante.
Depois de citar as possíveis causas que levam às pessoas a viver em situação de rua, o oficio informa que o município possui instituições que prestam o serviço de acolhimento, onde fornece café, refeições, banho e local para dormir, assim como o encaminhamento para a cidade de origem, para vagas de emprego e serviços de atendimento de saúde.
O ofício da secretaria de Políticas Sociais informa que algumas dessas pessoas recusam os serviços ofertados pelo município e preferem receber as doações nas ruas, dificultando as ações do poder público.
O oficio ainda afirma que, “uma vez alcoolizados e drogados, ocupam espaços públicos e privados, gerando danos, perturbação do sossego e do trabalho alheios, promovem extorsão a transeuntes, afrontam servidores e interferem negativamente nas questões sanitárias e de saúde pública”.
A secretaria informa que, nos próximos dias, será lançada uma nova campanha para conscientizar a população a não dar esmolas nas ruas.
Diante disso, a secretaria pede que o restaurante busque “uma alternativa diversa da entrega da entrega diária de marmitas diárias na porta do estabelecimento”. O município alega que essas pessoas ficam grande parte do dia nas imediações do restaurante, causando transtornos na área central.
O OFÍCIO:
reprodução ofício recebido pelo dono do restaurante.
A reportagem não deixa dúvidas quanto ao conteúdo e objetivo do ofício. No entanto, só após a publicação da matéria, a secretaria emitiu nota para esclarecer o fato.
Na nota, “a secretaria esclarece que reconhece a ação solidária do empresário e solicitou uma parceria com o restaurante para buscar alternativa conjunta para que as pessoas em situação de rua fizessem suas refeições nos equipamentos da Secretaria, pois dessa forma os mesmos estariam se alimentando em local apropriado e tendo acompanhamento dos profissionais da secretaria”.
“O município possui equipamentos que oferecem o serviço de acolhimento, onde são fornecidas refeições (café, almoço e jantar), banho e local para dormir, assim como o encaminhamento para a cidade de origem, para vagas de emprego e serviços de atendimento de saúde”, explica a nota, assim como está no ofício.
“A secretaria acrescenta que doações fora desses espaços contribui para a manutenção vulnerável dessas pessoas, dificultando a reinserção social”, conclui a nota.
Neste sábado, a reportagem voltou a falar com o dono do restaurante. Paulo Henrique Vilas Boas, o Paulinho, disse que, após a matéria, pessoas da prefeitura entraram em contato e o informaram que não será insistido na tentativa de evitar que ele faça a distribuição das marmitas diretamente na porta de seu restaurante.
A REPORTAGEM PUBLICADA EM VÍDEO:
Conteúdo do ofício
A reportagem publicada no dia anterior traz as informações contidas no ofício e o posicionamento do dono do restaurante que, diante da sugestão do município, disse que manterá a ação de doar as marmitas na porta de seu estabelecimento.
O ofício, assinado pelo secretário de Políticas Sociais Eyder Lambert, começa parabenizando a ação solidária do comerciante.
Depois de citar as possíveis causas que levam às pessoas a viver em situação de rua, o oficio informa que o município possui instituições que prestam o serviço de acolhimento, onde fornece café, refeições, banho e local para dormir, assim como o encaminhamento para a cidade de origem, para vagas de emprego e serviços de atendimento de saúde.
O ofício da secretaria de Políticas Sociais informa que algumas dessas pessoas recusam os serviços ofertados pelo município e preferem receber as doações nas ruas, dificultando as ações do poder público.
O oficio ainda afirma que, “uma vez alcoolizados e drogados, ocupam espaços públicos e privados, gerando danos, perturbação do sossego e do trabalho alheios, promovem extorsão a transeuntes, afrontam servidores e interferem negativamente nas questões sanitárias e de saúde pública”.
A secretaria informa que, nos próximos dias, será lançada uma nova campanha para conscientizar a população a não dar esmolas nas ruas.
Diante disso, a secretaria pede que o restaurante busque “uma alternativa diversa da entrega da entrega diária de marmitas diárias na porta do estabelecimento”. O município alega que essas pessoas ficam grande parte do dia nas imediações do restaurante, causando transtornos na área central.
O OFÍCIO:
reprodução ofício recebido pelo dono do restaurante.
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