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Sul de Minas avança para onda vermelha após 30 dias

Decisão foi tomada pelo Comitê Extraordinário Covid-19, nesta quinta-feira (15), após a macrorregião apresentar melhora nos índices do novo coronavírus.

Gabriella Starneck / 15 abril 2021

O Sul de Minas poderá avançar para a onda vermelha do programa Minas Consciente. A decisão foi tomada pelo Comitê Extraordinário Covid-19, nesta quinta-feira (15), após a macrorregião apresentar melhora nos índices do novo coronavírus. A assessoria do governo de Minas confirmou ao Terra do Mandu que a mudança entra em vigor neste sábado (17).

“Obtivemos melhorias de indicadores, o que possibilitou as decisões técnicas por parte da Secretaria de Saúde. Mas é preciso lembrar que estamos longe de ter conforto. Ainda temos um sistema hospitalar sobrecarregado, os profissionais de Saúde estão cansados e as vagas são poucas. Por isso precisamos tomar todos os cuidados para evitar a transmissão do vírus”, explica o governador Romeu Zema.

Além do Sul de Minas, as macrorregiões de Saúde Norte, Sudeste e Jequitinhonha também irão avançar para onda vermelha, bem como as microrregiões de Betim, Belo Horizonte/Nova Lima/Caeté, Vespasiano, Contagem, Curvelo e Manhuaçu. Desta forma, metade das macrorregiões do Estado ficará na onda vermelha, enquanto a outra metade segue na onda roxa por pelo menos mais uma semana.

Covid-19 em Minas Gerais

O estado registrou aumento de 4,01% no número de casos e 6,81% nos óbitos na última semana. Isso justifica a progressão de onda apenas nas regiões que apresentaram melhores resultados na incidência da doença e também na ocupação dos leitos. A positividade da Covid-19 em Minas Gerais está em 44%.

“Em algumas regiões qualquer variação no número de casos pressiona o sistema de Saúde. Mas a progressão decidida pelo Comitê leva em consideração a chegada de medicamentos (sedativos do kit intubação), o que nos dá uma melhor perspectiva no atendimento. E, pela primeira vez em um mês, temos macrorregiões com leitos vagos, o que permitirá a movimentação de pacientes”, destaca o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

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