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Covid-19: Itajubá ultrapassa 100 mortes e retorna à onda vermelha

Gabriella Starneck / 04 fevereiro 2021

Município tem a maior taxa de letalidade da região, com 3,52 para cada grupo de 100 moradores infectados pelo coronavírus

Prefeito e vice se reúnem com empresários para reforçar medidas da onda vermelha. Foto: Ascom prefeitura/divulgação

Itajubá é a segunda cidade do Sul de Minas a ultrapassar a marca das 100 mortes por COVID-19. O município alcançou a triste marca de 101 vítimas da pandemia. Atrás apenas de Poços de Caldas, que tem 114 óbitos. Poços é o município mais populoso da região.

Com os dados divulgados pelos boletins das prefeituras, Itajubá se mantém com a maior taxa de letalidade da região, na equação do número de casos confirmados pela quantidade de óbitos. São 3,52 mortes a cada grupo de 100 pessoas infectadas pelo coronavírus.

De acordo com dados da prefeitura de Itajubá, os dois registros confirmados essa semana eram casos de mortes ocorridas há mais de um mês e que estavam sob investigação. Elas são uma pessoa idosa, de 88 anos, falecida em 30 de dezembro, e outra, de 29 anos, falecida em 03 de janeiro. Ambas tinham comorbidades.

Município entra na onda vermelha

A cidade, cortada pela BR-459, no pé da Serra da Mantiqueira, chegou a 2.866 diagnósticos positivos para COVID-19.

A ocupação dos leitos de UTI cehgou a 73%. Dos 30 leitos disponíveis para tratamento de COVID, apenas oito estão disponíveis.

Diante do quadro da pandemia no município, a prefeitura anunciou o retorno à onda vermelha do programa ‘Minas Consciente’ para o período de 6 a 12 de fevereiro.

Ainda nesta semana, o prefeito Christian Gonçalves (DEM), e o Secretário Municipal de Saúde e Vice-Prefeito, Dr. Nilo Baracho (MDB), se reuniram com representantes de bares, restaurantes e hotéis da cidade, assim como a CDL e a associação comercial para os orientar e os conscientizar sobre a importância de cumprir as regras do programa.

Nesta fase não está previsto o fechamento de nenhuma atividade. Porém, todas devem funcionar com restrições mais acentuadas. O que muda são as regras de distanciamento e a capacidade máxima de pessoas por estabelecimento em cada onda, evitando riscos acentuados à saúde da população.

“Sabemos que a economia precisa ser movimentada e os músicos precisam trabalhar. Por outro lado, todos são responsáveis pela saúde da cidade. Os empresários devem se comprometer com o controle do fluxo de pessoas nos seus estabelecimentos, fazer a medição da temperatura e higienização das mãos dos clientes logo na entrada e respeitar o distanciamento de acordo com a onda. Todos devem fazer a sua parte”, frisou o prefeito Christian.


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