Prefeitura anuncia obras de readequação do Parque Municipal
Magson Gomes / 29 outubro 2019
Serviços incluem reconstrução de pontilhão de madeira, reforma e construção de banheiros, construção de anfiteatro e pontos de contemplação, entre outros. Local funcionou como zoológico e chegou a abrigar 180 animais de 32 espécies.
A prefeitura de Pouso Alegre anunciou nesta terça-feira (29) que, a partir da próxima semana, o Parque Natural Municipal, também chamado de Horto Florestal, irá receber obras de readequação. O objetivo é atrair mais pessoas para o local, que buscam contato direto com a natureza para contemplação e prática de exercícios ao ar livre. Durante os serviços, o parque permanecerá aberto ao público.
Nessa etapa, o pontilhão que fica sobre o primeiro lago do parque, ainda na área de mata, será reconstruído. A ponte de madeira está interdita há mais de cinco anos e parte dela já desabou.
Segundo a prefeitura, as outras obras de readequação do parque incluem: ajuste na pista de caminhadas, com novo piso e sinalização; reforma dos banheiros existentes e construção de novo conjunto sanitário próximo ao parque; construção de um anfiteatro em cimento para palestras, em formato de concha acústica, com arquibancadas para acomodação de 50 pessoas; e instalação de três pontos de contemplação, com proteção de madeira, no entorno da lagoa.
De acordo com o secretário municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Alberto Maia Valério, o projeto de readequação já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA). A previsão é de que as intervenções sejam concluídas em seis meses.
“Com as melhorias esperamos aumentar a frequência de visitantes e proporcionar mais opções de lazer e práticas de atividades físicas e esportivas no local”, afirma o secretário.
ZOOLÓGICO NO LOCAL FOI DESATIVADO EM 2011
O Parque Natural de Pouso Alegre surgiu ainda na década de 70 como ponto de captação de água para abastecer a cidade, através do DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgoto).
Depois que a Copasa assumiu o serviço de água e esgoto na cidade, o local foi transformado em um zoológico e passou a receber animais apreendidos em circos ou capturados e apreendidos pelo Ibama em outros locais. O zoológico chegou a abrigar 180 animais de 32 espécies.
Em 2005, a Prefeitura tentou realizar alterações na estrutura do zoológico para que a unidade pudesse se adequar às exigências do Ibama e continuar abrigando animais selvagens.
Mas, em 2009, o município assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público (TAC) e se comprometeu a fechar o local. Para isso, todos os animais deveriam ser transferidos para outros zoológicos e abrigos. O prazo para o remanejamento dos animais venceu em agosto de 2010.
Mas os últimos dois leões, pai e filho, que viviam no zoológico saíram do local em 2011. Um deles morreu quando estava sendo transferido para Belo Horizonte.
MUDANÇA PARA PARQUE
Após a desativação do zoológico, o local foi transformado em parque. Em 2012, a prefeitura instalou equipamentos de arborismo e tirolesa. Porém, não havia manutenção, nem instrutores e essa estrutura foi retirada do parque.
VIVEIRO DE PLANTAS
Desde o período em que funcionava como zoológico, o local também abriga um viveiro de mudas de plantas nativas do Brasil. São centenas de espécies que servem para o reflorestamento de áreas na cidade e zona rural.
LAZER E ESPORTE AO AR LIVRE
O parque é utlizado, principalmente aos finais de semana, para a prática de atividades físicas ao ar livre, piqueniques e contemplação da natureza. Também serve como cenário para ensaios fotográficos de diversas ocasiões.
Fotos: Magson Gomes/Terra do Mandu
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