Pouso Alegre

Aulas voltam na segunda e pais fazem filas em papelarias para compra do material escolar

Magson Gomes / 03 fevereiro 2018

São mais de 14 mil alunos nas escolas municipais, e outros milhares nas escolas particulares. Na rede estadual aulas retornam no dia 19.

O sábado (03) foi de movimento nas papelarias de Pouso Alegre (MG). Muitos pais deixaram para as últimas horas para comprar o material escolar de seus filhos. As aulas nas escolas municipais e particulares de Pouso Alegre retornam na segunda-feira, dia 05.

A nutricionista Marcela Leite estava com o filho numa papelaria hoje pela manhã. Ela conta que não deixou apenas o material para a última hora, a matrícula do filho numa escola particular também foi feita essa semana.

A dona de casa Rosilene Aparecida Gomes tem dois filhos matriculados numa escola municipal. Ela também tinha uma lista de material fornecido pela escola.

Veja o vídeo reportagem:

Mais de 14 mil alunos das escolas municipais voltam às aulas nesta segunda-feira (05). Já os alunos das escolas estaduais retornam após o Carnaval, na segunda-feira (19).

Veja as dicas do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) para economizar na hora da compra do material escolar

Antecipar a compra de material escolar é um passo fundamental para evitar preços mais altos e longas filas nas papelarias, tão comuns no período de volta às aulas.

Mas antes de ir às compras, é importante que o consumidor fique atento às exigências feitas pelas escolas, pois não é raro haver abusos. Para fugir dos problemas, confira as dicas do Idec.

Economize

Antes de ir à papelaria, verifique se os itens utilizados no ano passado estão em bom estado e podem ser reutilizados. Estojo, régua, tesoura e dicionário, por exemplo, normalmente duram bastante.

Troque

Tem uma pilha de materiais antigos em casa e não sabe o que fazer? Que tal trocar com os amigos ou vizinhos? Assim, o consumidor pode ter um item novinho, sem gastar dinheiro.

Aqueles produtos que não podem mais ser reutilizados, nem doados, podem ser colocados para reciclagem em pontos de coleta seletiva. Se não souber onde ou como fazer o descarte, o aplicativo Cataki ajuda nessa tarefa. Nele, é possível localizar catadores mais próximos.

Pesquise

Alguns produtos da lista podem ser bem caros, por isso é importante comparar o preço de marcas e lojas diferentes antes de fechar a compra.

Os livros didáticos, por exemplo, costumam ser os itens que mais pesam no bolso. Comprá-los diretamente da editora ou adquirí-los de sebos podem ser opções para não gastar tanto.

Compre em grupo

Para economizar um pouco mais, a dica é reunir um grupo para ir às compras. O atacado é mais vantajoso e, na maioria das vezes, é mais fácil de conseguir descontos.

Evite personagens infantis

Se a ideia é não gastar muito, tente não comprar produtos que tenham característica de brinquedos ou a figura personagens infantis. Esses itens são mais caros e, além disso, podem distrair a atenção da criança na aula.

Lista sem abusos

Nem tudo pode ser pedido na lista de material. O colégio, por exemplo, não pode solicitar produtos de uso coletivo, como os de higiene, limpeza, copos e talheres descartáveis, grandes quantidades de papel, grampos, pastas classificadoras, entre outros exemplos.

A escola também não pode exigir marcas ou locais de compra específicos para o material, tampouco que os produtos sejam adquiridos no próprio estabelecimento de ensino, exceto para artigos que não são vendido no comércio, como apostilas pedagógicas próprias do colégio. Fora essa situação, a exigência de compra no estabelecimento de ensino configura venda casada e é expressamente proibida pelo artigo 39, I, do CDC (Código de Defesa do Consumidor).

Outro abuso recorrente é impedir que o aluno reutilize materiais didáticos de outros estudantes. Essa recomendação só pode ser feita se o livro usado por um irmão mais velho, por exemplo, estiver desatualizada. Caso o conteúdo esteja adequado, não há problema algum em reaproveitar o material.

 

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