Secretário de Trânsito Wagner Mutti fala com nossa reportagem que está sendo feito um estudo para apontar o que vai constar no edital, como aumento de linhas, se há necessidade de construção de terminal urbano e de mais de uma empresa operando na cidade. O secretário também confirma que atual empresa está inapta para concorrer ao processo, caso resolva suas pendências apresentadas relatório.

A prefeitura de Pouso Alegre já encomendou os estudos para analisar as necessidades que devem constar no edital para a licitação de concessão do serviço do transporte público na cidade.

O processo teve início assim que a atual empresa teve o pedido de renovação automática do atual contrato negado, comunicado oficializado na última sexta-feira (07).

A Viação Princesa do Sul presta o serviço do transporte público em Pouso Alegre há 30 anos. O contrato atual foi feito após processo licitatório em 2008 e vence em abril de 2018. A empresa tinha a prerrogativa de pedir a renovação automática para mais 10 anos, mas teve o pedido negado, devido as irregularidades na prestação do serviço. Entre as justificativas estão que a empresa não cumpre o que está no atual contrato. Há problemas de atrasos nas linhas, quebras de ônibus e frota sucateada.

O secretário municipal de Transporte e Trânsito, Wagner Mutti, explica que os procedimentos para o edital de nova licitação já começaram e devem ser concluídos até novembro.

O secretário fala que a população de Pouso Alegre cresceu muito nos últimos 10 anos e o estudo para o novo edital analisa a necessidade de novas linhas, construção de terminal urbano e até se há a necessidade de duas empresas atuando na cidade.

Mutti também confirma que hoje, a Princesa do Sul não estaria apta a participar da concorrência.

Ouça a entrevista com o secretário:

Usuários confirmam problemas apresentados em relatório da comissão que analisou a qualidade do serviço.

Nossa reportagem também foi ouvir os usuários do transporte público em Pouso Alegre. Eles contam os perrengues passados todos os dias enquanto esperam e no percurso dentro dos veículos.

Ouvimos a Roseli Cibulski que pega quatro ônibus por dia, dois para ir e dois para voltar do trabalho. Ela diz que sempre chega atrasada no serviço devido a atrasos dos circulares.

Kátia Rosa mora no distrito São José do Pantanto e trabalha na cidade. Ela reclama que o transporte rural é feito de forma precária, em ônibus velhos, que sempre quebram no meio do caminho.

Ouça nossa conversa com os usuários: