A VIDA BANALIZADA EM JOGOS DE SUICÍDIO

Terra do Mandu / 27 abril 2017

Em tempos de baleia azul, é preciso falar sobre esse problema 

Podemos dizer que está havendo uma epidemia de suicídios, sobretudo, de jovens, neste momento que a humanidade atravessa.

Estudantes de universidades muito bem conceituadas, de cursos respeitados, tem tentado o autoextermínio e isso tem colocado em alerta alguns setores da sociedade e levantado profundos questionamentos sobre quais seriam as possíveis causas desses atos.

A internet, desde 1994, quando foi colocada à disposição de milhões de pessoas,  tem sido um espaço em que é divulgado  e incentivado o suicídio, fazendo vítimas por todo o mundo, principalmente, os adolescentes e jovens, cada vez mais novos.

Existem culturas e mesmo correntes de pensamento que tem visões muito diferenciadas do suicídio e isso precisa ser levado em conta quando abordamos esse tema. Há componentes das mais variadas ordens que estão presentes nesses atos coletivos ou individuais de dar cabo à própria vida. Mas, mesmo com tantas opiniões diversificadas, é preciso conversar sobre este tema.

Tenho vivido diariamente a experiência de atender jovens universitários e, em uma escala menor, crianças. O que tenho visto é um enfraquecimento dos laços de pertencimento, que é uma lei sistêmica que garante a sobrevivência do clã desde tempos que se perdem na lonjura da história da família humana.

O sentimento de pertencimento, o vínculo com o grupo familiar é um modelo que é reproduzido também em outros grupos  por meio de afiliação, sentir-se parte do mundo é uma necessidade. Isso está gravemente afetado.

Nesse cenário, o tédio e o vazio existencial são perigosos gatilhos que impulsionam pessoas (tanto crianças, quanto jovens e adultos) para fazerem  parte de  “coletivos”  virtuais cujo  objetivo é oferecer jogos que conduzem à morte ou diminuem os vínculos com a vida voltada para o mais.

O momento é de perplexidade diante de tantos atos de tentativas ou de efetivo autoextermínio. Vidas tem sido ceifadas, gerando uma enorme ferida nos membros da família, de conhecidos e amigos.

Façam algo para tomar nos corações seus pais biológicos. Isso pode representar a mudança de um movimento que está direcionado para o que subtrai para outro que vá para o que acrescenta vida à própria vida.

O que posso dizer é que há uma profunda carência de amor e falta de vinculação tanto em jovens quanto em adultos nesse triste momento da nossa história, mas que há esperança e é isso que tomei como tarefa de vida: levar esperança e uma semente de vida para pessoas que se dispõem a olhar com seriedade e sem ilusões para sua própria existência e para suas relações com os outros e com o mundo!

*(Texto: Aluísio Alves: Doutor em Educação Médica, Psicanalista e Terapeuta Sistêmico, especializado em diversas abordagens ancestrais e modernas de Desenvolvimento Integral, Cura e Superação).

 

 

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